A alimentação é um dos fatores comportamentais que mais influencia nossa qualidade de vida. Ao longo da história, a dieta do ser humano mudou muito rapidamente e esta evolução não foi assimilada por nossa carga genética que, por consequência, não conseguiu adequar-se a estes novos costumes.
A qualidade da alimentação atual tem nos causado problemas funcionais, já que ingerimos e inalamos uma grande quantidade de substâncias estranhas, ao mesmo tempo em que sofremos de deficiências de nutrientes (vitamina D, ferro, zinco, ácido fólico, vitamina B12, etc).
Os nutrientes presentes nos alimentos são essenciais para a formação, manutenção e reestruturação das células que compõem nosso organismo.
A simples ingestão do alimento não garante que seus nutrientes estarão disponíveis para serem utilizados pelas células. Para que isso realmente ocorra, é fundamental que, além da quantidade e qualidade da refeição, existam condições favoráveis para o alimento ser quebrado, seus nutrientes absorvidos, transportados e aproveitados. Também é necessário que metabólitos e substâncias tóxicas sejam eficientemente excretados.
O papel da nutrição equilibrada é indispensável, mas hoje, insuficiente, visto que cada indivíduo reage aos alimentos de forma diferente (o que é saudável para um, pode não ser para o outro). A nutrição clínica funcional busca relacionar os alimentos à prevenção e ao tratamento de doenças em cada indivíduo, utilizando nutrientes adequados para o equilíbrio geral de cada organismo.